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Coluna

A revista científica e os critérios da Web of Science

30 de junho de 2025

12 min de leitura

Inclusão em bases de dados internacionais é um dos principais padrões utilizados para atestar a qualidade de um periódico

A mais antiga revista científica do mundo, a Philosophical Transactions of the Royal Society of London, completa 360 anos em 2025, sendo reconhecida como o primeiro periódico exclusivamente dedicado à ciência (Jornal da USP, 2022). Desde então, a ciência avançou por diferentes fases: no século XVII, a revolução newtoniana; no XIX, a teoria da evolução de Darwin e as descobertas de Jenner; no XX, a estrutura do DNA, os antibióticos e a teoria da relatividade; e, já no século XXI, o desenvolvimento acelerado da inteligência artificial. Em paralelo a esses avanços, as publicações científicas se multiplicaram: existem mais de 40 mil periódicos ativos, com cerca de 6.000 artigos publicados diariamente ao redor do mundo (Jornal da USP, 2022; Fapesp, 2020). Em meio a esse volume massivo de produção, ganha centralidade a distinção entre o que é apenas publicado e o que é, de fato, reconhecido. O prestígio de uma revista científica se tornou um elemento fundamental para a credibilidade da ciência e a orientação da comunidade acadêmica (Ferreira & Caregatto, 2014).

Mas, afinal, o que faz com que uma revista científica seja reconhecida? A inclusão em bases de dados internacionais é um dos principais critérios utilizados para atestar a qualidade de um periódico. Essas plataformas aplicam exigências rigorosas quanto à regularidade da publicação, à qualidade editorial, à transparência dos processos e ao impacto acadêmico. Ao mesmo tempo, estar presente nessas bases representa um dos maiores desafios enfrentados pelas revistas científicas (Ferreira & Caregatto, 2014). Além disso, esse processo contribui para que os pesquisadores possam identificar revistas predatórias, que simulam critérios científicos, mas carecem de rigor e transparência (Andrade et al.; 2023).

Nesse cenário, as estratégias de indexação tornam-se ainda mais relevantes, especialmente diante da urgência em ampliar o alcance da ciência produzida no Brasil e garantir sua inserção nos circuitos globais de conhecimento. Mas o que essas bases realmente exigem? E o que nossos periódicos precisam enfrentar para chegar lá?

Essas questões ganham ainda mais relevância em um panorama de transformações tecnológicas e desafios éticos na produção científica. Ter revistas comprometidas com critérios sólidos de avaliação, visibilidade e impacto é fundamental para assegurar a credibilidade do conhecimento compartilhado (Machado et al., 2024). Alguns diretórios e bases de dados, como a Web of Science (WoS), indexam um conjunto selecionado de revistas consideradas de maior impacto. A WoS inclui cerca de 22 mil títulos de periódicos científicos (Bibliotecas USP, s.d.). Além de funcionar como um índice de qualidade editorial, a plataforma oferece recursos para análise de citações, permitindo visualizar tanto os trabalhos referenciados em um artigo quanto aqueles que o citam posteriormente (Clarivate, s.d.).

A editora-executiva global da WoS, Anna Treadway, afirma: “O impacto não é um critério para aceitação na Coleção Principal da Web of Science. Qualquer periódico que atenda aos nossos 24 critérios transparentes de qualidade é aceito para indexação.” Contudo, a importância da indexação vai além do impacto da revista. Esse cenário revela um desafio duplo: de um lado, alcançar critérios internacionais rigorosos; de outro, preservar a identidade editorial local, o compromisso com a pluralidade de vozes e a viabilidade operacional e financeira dos periódicos (Ferreira & Caregatto, 2014). Carvalho et al. (2025) avaliam que a busca por reconhecimento internacional se torna, assim, um exercício de conciliação entre qualidade e contexto, entre universalização e regionalidade do conhecimento produzido.

Com base na palestra “Critérios da Web of Science: Uma Visão Geral dos Periódicos Científicos Brasileiros”, realizada por Anna Treadway e Deborah Dias em maio de 2025, em parceria com a Abec, esta coluna propõe uma análise construtiva sobre os critérios de indexação da WoS e os desafios enfrentados pelos periódicos nacionais sobre a indexação, além de práticas editoriais e uso de IA. As convidadas também trouxeram importantes esclarecimentos, que foram reunidos em cinco perguntas respondidas por Anna Treadway especialmente para esta coluna.

Passo a passo para a indexação

A indexação em bases internacionais é frequentemente vista como um passo de consolidação e reconhecimento para periódicos científicos. Conforme destaca o Guia de Boas Práticas da Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), a definição de uma política editorial clara, pública e atualizada é um dos pilares fundamentais para a qualificação dos periódicos. Essa estrutura não só orienta o processo editorial interno, como também informa à comunidade científica os compromissos da revista com a ética e integridade do processo de avaliação e das informações publicadas.

O Ibict (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) ressalta que os critérios de indexação estão diretamente ligados à visibilidade, interoperabilidade e confiabilidade das publicações, exigindo alinhamento a padrões internacionais e o uso de metadados consistentes (IBICT, 2025). Neste contexto, a WoS destaca-se por utilizar um conjunto de 28 critérios para a avaliação dos periódicos, conforme detalha Anna Treadway. Esses critérios estão organizados em:

Esses critérios são revisados por uma equipe interna da Web of Science, composta por editores especializados sem vínculos com editoras ou instituições de pesquisa, o que visa garantir a isenção nas decisões (ABCD/USP s.d; Clarivate, s.d.). Segundo Anna Treadway, um passo fundamental para a indexação das revistas é a triagem editorial, etapa inicial em que são avaliadas informações básicas sobre o periódico. As falhas mais comuns nesse processo decorrem de imprecisões ou inconsistências nas informações disponíveis no site da revista, que, em grande parte dos casos, podem ser facilmente corrigidas.

“Aconselhamos todos os editores a revisar cuidadosamente as informações em seus sites antes de enviar o periódico para avaliação, a fim de garantir que sejam consistentes, precisas e suficientemente detalhadas para proporcionar transparência não apenas à equipe editorial da Web of Science, mas também aos leitores e autores”, afirma ela.

Conforme apresentado na Figura 1, a triagem inicial tem como objetivo garantir a identificação precisa do periódico submetido à avaliação, além de estabelecer um canal de comunicação para esclarecimento de dúvidas ou preocupações.

Trata-se de um mapeamento dos principais requisitos que uma revista deve atender para avançar no processo. Essa análise inclui, por exemplo, a checagem do ISSN, título da revista, editora, URL, acesso ao conteúdo, existência de políticas de revisão e informações de avaliação por especialistas. Treadway destaca que isso se aplica a todas as informações fornecidas pela revista sobre si mesma: elas devem representá-la com exatidão. As falhas mais comuns nessa fase decorrem de imprecisões ou da ausência dessas informações no site da revista, mas podem ser corrigidas antes do reenvio para avaliação (ABCD/USP).

Figura 1. Critérios de indexação da Web of Science
Fonte: Adaptado pelo autor a partir de dados da Clarivate.

Conforme evidenciado, após a verificação inicial de elegibilidade, tem início a etapa de triagem editorial, que funciona como um filtro preliminar voltado à análise da identidade, transparência e organização do periódico. Nessa fase, os editores da WoS avaliam se a revista cumpre os requisitos mínimos para seguir no processo de indexação. Entre os critérios observados estão o conteúdo acadêmico, a clareza da linguagem, a tradução precisa dos títulos e resumos para o inglês, o cumprimento da periodicidade de publicação, a presença de declarações éticas, além da estrutura do site, que deve ser funcional, navegável e conter informações básicas como afiliações editoriais e dos autores.

Superada essa fase, o periódico é submetido à avaliação editorial, momento em que são examinados elementos que refletem a maturidade e a governança editorial da revista. Isso inclui a composição e diversidade do conselho editorial, a transparência das instruções aos autores, a descrição clara do processo de revisão por pares, a adequação às práticas da comunidade científica e a conformidade com padrões éticos. Também são verificados aspectos como a distribuição geográfica dos autores, o apoio financeiro e a consistência das citações utilizadas.

A triagem editorial determina se um periódico prosseguirá para a avaliação completa. As falhas nessa etapa geralmente decorrem de imprecisão ou inconsistência nas informações fornecidas no site do periódico, que podem ser facilmente corrigidas. “Muitas revistas — não apenas brasileiras — são reprovadas porque as informações em seus sites são inconsistentes ou porque informações importantes não estão disponíveis”, enfatiza Treadway.

Essa transparência assegura que o escopo da revista esteja alinhado com o perfil de autoria. A diversidade geográfica, que se refere à inserção de pesquisadores, periódicos e produções no circuito global de disseminação científica (Carvalho et al., 2025), não é uma exigência universal, mas deve estar coerente com o escopo declarado, ou seja, são procuradas evidências de que o conteúdo publicado na revista esteja alinhado com o escopo e a declaração de propósito da própria revista. “Se uma revista afirma ter foco na pesquisa brasileira, esperamos ver representação significativa de autores brasileiros. Se declara uma perspectiva geograficamente diversa, isso deve se refletir no perfil dos autores”, diz Treadway.

Ela destaca que, além dos 24 critérios de qualidade considerados na primeira fase da avaliação, voltados ao rigor editorial e às boas práticas de publicação, existem mais quatro critérios voltados ao impacto. Esses critérios têm como objetivo identificar periódicos com mais relevância em seus campos, utilizando a atividade de citação como principal indicador. São eles: análise comparativa de citações, análise de citação de autores, análise de citação na EBM (Editorial Board Members) e a relevância do conteúdo. Essa fase contempla, portanto, não apenas a estrutura editorial, mas também o reconhecimento do periódico no ecossistema científico.

Cabe destacar que o não cumprimento dos critérios em qualquer uma das fases pode resultar em reprovação, com consequências como embargos para novo envio, que variam de um a dois anos, ou mesmo monitoramento contínuo em caso de entrada condicional. Segundo a Clarivate, que fornece a Web of Science para as instituições acadêmicas, essas restrições refletem o compromisso com a manutenção da qualidade de seu acervo, reforçando que a indexação não é definitiva, e que a permanência do periódico está vinculada à sua capacidade de manter padrões consistentes e transparentes ao longo do tempo.

Avaliação e panorama das indexações

O processo rigoroso de indexação remete à necessidade de coerência entre o discurso institucional e as práticas efetivamente adotadas pelos periódicos. Segundo dados da Clarivate, os resultados da avaliação de periódicos brasileiros mostram que 85% deles são reprovados já na triagem editorial, percentual superior à média global, que é de 70%.

Quando se trata dos critérios de qualidade na fase de avaliação editorial, os índices caem para 48% no Brasil e 46% globalmente, o que indica falhas persistentes nos aspectos iniciais do processo de submissão. Esses dados reforçam a importância de atenção constante aos critérios básicos de qualidade e às práticas que sustentam a credibilidade das publicações.

A crescente desconfiança quanto ao distanciamento entre o que se declara nas políticas editoriais e o que se observa na prática tem gerado inquietação entre autores, avaliadores e leitores. Treadway, de forma clara, alerta para isso ao afirmar: “Esse é um dos principais aspectos que os editores da Web of Science procuram como parte de sua avaliação holística de um periódico. Comparamos o conteúdo publicado com as políticas editoriais declaradas.”

Esse rigor revela que, mais do que atender a critérios técnicos ou alcançar métricas de impacto, os periódicos precisam cultivar autenticidade editorial, ou seja, garantir que a identidade, os compromissos e as promessas declaradas sejam efetivamente incorporadas às suas práticas. E no processo de reavaliação, qualquer revista que falhe em estar de acordo com os critérios de qualidade serão removidas da WoS. “Quando observamos que um periódico não está aderindo às próprias diretrizes, ele é reprovado.”

Um exemplo crítico está na funcionalidade dos sites: segundo dados da Clarivate, 85% dos periódicos brasileiros que não passam na triagem editorial apresentam falhas nesse aspecto, principalmente por não fornecerem informações completas e atualizadas sobre aspectos fundamentais como escopo, processo de avaliação por pares, instruções aos autores, composição do conselho editorial, modelo de acesso e política de ética.

A arquitetura da informação e a navegação nos portais dos periódicos devem assegurar acesso direto e transparente ao conteúdo publicado, incluindo vínculos claros entre o site da revista e o da editora. Além disso, não basta que essas informações estejam disponíveis: elas devem ser coerentes com a prática editorial da revista, como destaca Treadway. “Acreditamos que os 24 critérios de qualidade estão dentro da capacidade de controle de cada periódico. Isso inclui a garantia de que as políticas declaradas pela revista estejam sendo implementadas no conteúdo que ela publica.”

A exigência, portanto, não está na submissão a normas externas, mas na coerência entre o que se declara e o que se pratica. Um dado reforça essa lacuna: 92% dos periódicos brasileiros que não passam na triagem editorial apresentam falhas na apresentação de declarações éticas claras. A ausência desse tipo de informação compromete a transparência das exigências feitas aos autores e das condutas esperadas nas publicações. Para a Clarivate, todos esses critérios estão sob o controle direto das equipes editoriais. O verdadeiro desafio, portanto, está em tornar efetivas as políticas que cada periódico já declara seguir.

Inteligência artificial

Entre os temas mais discutidos atualmente no campo da integridade editorial, destaca-se o avanço da IA na produção científica, que tem provocado questionamentos e apreensão. Conforme aponta Machado et al. (2024), é fundamental que as equipes editoriais estejam preparadas para lidar com essa nova conjuntura, compreendendo as tecnologias envolvidas a fim de reconhecer tanto os riscos concretos quanto as possíveis oportunidades. Uma coluna recentemente publicada pela Editora Pecege reforça esse tema sobre o impacto da IA em diversos cenários, inclusive o cientifico (A extinção da criatividade). Na opinião de Treadway, o cenário merece monitoramento: “Essa é uma área de política emergente que estamos monitorando para determinar a forma de refletir as melhores práticas em nossos critérios, à medida que novos padrões são estabelecidos.”

O posicionamento da diretora, vai ao encontro das recomendações de entidades como o Cope (Committee on Publication Ethics), organização internacional de referência em integridade e ética na comunicação científica. O Cope reforça a necessidade de transparência e responsabilidade no uso de ferramentas de inteligência artificial, apontando que essas tecnologias não devem ser listadas como autoras e que sua utilização no processo de escrita ou revisão deve ser claramente declarada, com a devida menção à ferramenta, à versão e à função desempenhada (Cope, s.d.).

Segundo as diretrizes publicadas em 2023 pelo Cope, o objetivo é preservar a autoria responsável e garantir rastreabilidade editorial diante dos novos riscos associados à automação. Segundo a diretora, as revistas científicas já estão tomando medidas diante dessa nova realidade. “As organizações criadas para fornecer orientação aos editores de periódicos, como Cope, WAME, CSE e ICMJE, desenvolveram recomendações relacionadas ao uso de IA, e alguns periódicos e editoras têm políticas explícitas em vigor.”

No Brasil, esse movimento começa a se materializar em ações concretas. A Revista Ciência da Informação, editada pelo Ibict, divulgou em fevereiro de 2025 uma política específica sobre o uso de IA na redação científica. A norma estabelece que os autores devem declarar explicitamente quais ferramentas utilizaram, detalhar o uso em seções como agradecimentos ou metodologia, e assumir total responsabilidade pelo conteúdo gerado, reconhecendo que o uso de IA não exime o autor da responsabilidade ética e científica (MCTI, 2025).

Práticas semelhantes vêm sendo adotadas por editoras internacionais, como a Sage Publications, que vedam o uso de inteligência artificial na revisão de manuscritos confidenciais, mas autorizam seu emprego em atividades redacionais, desde que devidamente declarado. Esses exemplos reforçam que o desafio não está em proibir a IA, e sim em estabelecer diretrizes claras e responsáveis para seu uso (Machado et al., 2024). Goulart e Araújo destacam, nesse contexto, que promover a conscientização sobre o uso ético dessas ferramentas é fundamental, mas sem abrir mão da valorização e do desenvolvimento das competências humanas, que seguem sendo indispensáveis, mesmo com a crescente adoção de tecnologias na academia.

Diante desse cenário, cabe às revistas científicas definirem, com base em padrões éticos reconhecidos e adaptados à sua realidade, uma postura editorial clara frente às transformações tecnológicas e sua conduta com o uso de tais ferramentas. Atenta a esses desafios, a Revista Estratégias e Soluções (E&S) encontra-se em processo de atualização de suas normas editoriais, com a inclusão de orientações específicas sobre o uso da inteligência artificial, pautadas pela ética, transparência e adequação ao seu contexto. A nova versão das diretrizes será publicada ainda em 2025.

Treadway reforça a importância dessa autonomia editorial ao afirmar: “Não prescrevemos as políticas que os periódicos devem adotar ou os métodos que devem seguir para lidar com as ameaças à integridade da pesquisa.”

Nesse sentido, o avanço da IA impõe uma reflexão importante na condução editorial, exigindo posicionamentos objetivos diante de dilemas ainda em construção pelas editoras. Como demonstrado, o debate internacional já sinaliza diretrizes mínimas, e iniciativas nacionais começam a consolidar protocolos próprios. No entanto, não se trata apenas de cumprir formalmente essas recomendações, mas da internalização crítica desses princípios na prática editorial cotidiana e no meio que cada revista atua.

Rumo a boas práticas editoriais

Diante de todos os avanços, inclusive tecnológicos, do processo de indexação, os critérios adotados por bases como a WoS, evidenciados pela sua editora executiva, reafirmam a importância da integridade editorial e da transparência nas práticas declaradas pelas revistas. A valorização da diversidade regional, o reconhecimento de múltiplos idiomas e o foco na qualidade editorial, mais do que no impacto, representam passos importantes rumo a uma ciência mais confiável.

O quadro abaixo disponibiliza uma lista com leituras complementares sobre o processo de avaliação de periódicos da Web of Science, sugeridas por Treadway.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxLeitura complementar
1. Clarivate. (s.d.). Journal evaluation process and selection criteria. Web of Science. Disponível em: 
https://clarivate.com/academia-government/scientific-and-academic-research/research-discovery-and-referencing/web-of-science/web-of-science-core-collection/editorial-selection-process/journal-evaluation-process-selection-criteria/.

2. Committee on Publication Ethics. (2023). Authorship and AI tools. Disponível em:  https://publicationethics.org/cope-position-statements/ai-author.

3. International Committee of Medical Journal Editors. (s.d.). Defining the role of authors and contributors. Em Recommendations for the conduct, reporting, editing, and publication of scholarly work in medical journals. Disponível em:  https://www.icmje.org/recommendations/browse/roles-and-responsibilities/defining-the-role-of-authors-and-contributors.html#four.

4. Jackson, J., Landis, G., Baskin, P. K., Hadsell, K. A., English, M., & CSE Editorial Policy Committee. (2023). CSE guidance on Machine Learning and Artificial Intelligence Tools. Science Editor, 46, 72. https://doi.org/10.36591/SE‑D‑4602‑07.

5. World Association of Medical Editors. (s.d.). Chatbots and generative AI in scholarly manuscripts. Disponível em:  https://wame.org/page3.php?id=106.

Entrevistada: Anna Treadway – Editora-executiva da Web of Science desde 2019, onde lidera a equipe global de editores e coordena as diretrizes operacionais e estratégicas. Graduada em Bioquímica com Biologia Molecular pela Universidade de Leeds no Reino Unido, atuou anteriormente como chefe da Scientific Reports e da série BMC na Springer Nature, além de Diretora de Publicação na Informa, com responsabilidade sobre cerca de 180 periódicos acadêmicos.

Contribuição: Deborah Dias – Consultora de Soluções Regionais na Clarivate desde 2007, com mais de 30 anos de experiência em suporte técnico e treinamento. Graduada em Arqueologia, Engenharia de Software e Administração de Marketing, participa ativamente de conferências e simpósios voltados à bibliometria e análise de produção científica.

Para ter acesso às referências desse texto clique aqui

Este conteúdo foi produzido por:

Luiz Eduardo Giovanelli

Mestre em Administração pela Universidade de São Paulo. Especialista em Gestão Pública pela Universidade Estadual de Ponta Grossa e graduado em Administração pela Universidade Estadual do Norte do Paraná. Desde 2023, atua como um dos editores-assistentes da Revista Estratégias e Soluções.

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Editora Pecege

Produz materiais nas áreas de agronegócios, educação, gestão e tecnologia, prestando serviços de padronização, revisão, elaboração de ficha catalográfica e produção gráfica. Gerencia a publicação das revistas Quaestum (científica) e Estratégias e Soluções – E&S – (técnico-científica) e publica livros em diversas áreas.

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