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Entrevistas

A inteligência emocional como estratégia corporativa

23 de maio de 2024

3 min de leitura

Grandes empresas já incorporaram o desenvolvimento das habilidades emocionais dos colaboradores à cultura de capacitação

A inteligência emocional é uma das habilidades humanas mais importantes. Se for desenvolvida desde a infância, ela pode direcionar de forma positiva a evolução pessoal e profissional de uma pessoa. Mesmo que essa habilidade não tenha sido exercitada ao longo do crescimento, porém, ainda é possível recuperar o tempo perdido depois de adulto, por meio de vários tipos de treinamento.

Grandes empresas já incorporaram o desenvolvimento da inteligência emocional dos colaboradores à cultura organizacional de capacitação. Na Espanha, inclusive, algumas companhias criaram o cargo de “hapiness manager” – gerente de felicidade –, como conta Armando Terribili Filho, professor dos cursos de Gestão de Projetos e Gestão Escolar dos MBAs USP/ESALQ e especialista na área. Acompanhe abaixo a entrevista que ele deu à Revista Estratégias e Soluções (E&S), da Editora Pecege, com apresentação de Soraia Fessel, a respeito desse assunto.

A importância da inteligência emocional – habilidade que o mercado batizou e se habituou a chamar de soft skill– no âmbito profissional é inegável, em qualquer área. “Por exemplo, para um médico, é evidente a necessidade de saber os conhecimentos técnicos de sua função, mas um profissional que é capaz de entender o sentimento do seu paciente, enxergá-lo como ser humano e ter empatia será mais eficiente no seu objetivo”, explica o professor Armando Terribili Filho, que também é consultor de negócios em gerenciamento de projetos.

Segundo ele, investir no treinamento dessa habilidade nos colaboradores é estratégico para as empresas, mas vale a pena os profissionais também pensarem em complementar sua formação e fazer esse investimento por conta própria. “Em qualquer área que o profissional ingressar, a inteligência emocional vai junto”, ensina. “[Ela] não é perecível, não tem data de validade, enquanto na área técnica muita coisa fica obsoleta”, diz.

As habilidades técnicas (hard skills) não são menos importantes na área profissional, porém, sozinhas elas não garantem a entrega de um trabalho com excelência. As duas se complementam, como descreve Terribili na entrevista.

Competências

Essas habilidades foram destrinchadas pelo psicólogo Daniel Goleman – considerado o principal teórico do conceito – em 12 competências dentro de 4 domínios:

Com todo esse treinamento, a ideia é que aconteça uma melhora no ambiente de trabalho e, por consequência, brincadeiras de mau gosto e insinuações não sejam mais toleradas. “As empresas têm que incutir na cabeça dos profissionais a responsabilidade de cada um”, diz Terribili. “Mas todos nós temos o nosso papel.”

Caso haja atrito, pontua ele, deve entrar em cena a gestão de conflitos. “Muita gente vê conflito como algo negativo, e não é necessariamente assim; os conflitos trazem crescimento”, afirma. No entanto, o excesso de conflitos pode causar perda de produtividade, por isso, é saudável e desejado que as empresas se preocupem em treinar os líderes para gerenciar esse tipo de situação. “Infelizmente, no Brasil, se eu tenho uma discussão profissional com você, eu não vou almoçar com você”, diz. “Nos Estados Unidos não é assim profissionalmente”.

Sobre o entrevistado

Armando Terribili Filho é fundador e diretor da Impariamo, pós-doutor em metodologias de gerenciamento de projetos, doutor em educação pela UNESP, mestre em administração de empresas e bacharel em matemática. Ele tem ainda formação complementar em inteligência emocional em Nápoles e Liderança Emocional em Madri. É professor em cursos de pós-graduação em diversas instituições em Curitiba, Campinas, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e atua nos MBAs USP/ESALQ em São Paulo.

Quem editou este artigo

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Renata de Gaspari Valdejão Almeida

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