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Entrevistas

Endowments: novos horizontes para as universidades brasileiras 

29 de fevereiro de 2024

2 min de leitura

O mais novo lançamento da Editora Pecege, Endowments no Brasil: manual prático de instalação, trata de um assunto ainda pouco explorado em nosso país e, por isso, praticamente desconhecido dos brasileiros.  Escrito pelo gestor de fundos de investimentos João Guilherme Araújo Schimidt e pelo fundador do Pecege, Pedro Valentim Marques, profundos conhecedores de economia e finanças, a obra examina a mentalidade dos gestores e dos doadores de recursos no Brasil.

Nesta entrevista concedida à jornalista Soraia Fessel para a Revista Estratégias e Soluções (E&S), Schimidt desvenda o emaranhado de conceitos econômicos por trás desse mecanismo, que impulsiona universidades norte-americanas como Harvard, Yale e Stanford, famosas por produções científicas de alto nível. Um dos segredos dessas instituições é, justamente, o fato de que nada menos do que metade de seus orçamentos vem de endowments.

Um endowment é um fundo de investimentos, geralmente originado por uma doação privada, com propósito específico e em apoio a alguma causa, seja ela educacional, cultural ou social. Diferentemente de uma doação comum, o endowment representa uma fonte de receita estável e contínua para a instituição beneficiada, viabilizando projetos de longo prazo.

O registro mais antigo de uma iniciativa como essa no Brasil foi o da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), em Piracicaba (SP). Luiz de Queiroz queria que o Brasil tivesse uma escola de ensino superior de agricultura e, por volta de 1.900, doou sua fazenda ao governo do Estado de São Paulo para esse fim. Na opinião de Schimidt, essa doação foi um marco, pois a partir dela surgiram a graduação e a pós-graduação. Posteriormente, em 1934, a Esalq se juntaria a outras universidades para fundar a USP, um dos principais celeiros científicos e intelectuais brasileiros.

Essa doação ainda não tinha o formato de um endowment, mas seu motivador já era o mesmo que caracteriza o mecanismo: um propósito específico, vinculado à educação. Um incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em 2018, acabou funcionando como catalisador da criação do marco legal dos endowments no Brasil – sancionado em 2019 para receber doações para a reconstrução do museu.

O principal benefício da modalidade, segundo Schimidt, é a confiança que gera nos investidores. “A lei traz uma governança moderna; tem que fazer prestação de contas e ter toda uma organização, o que faz com que as pessoas confiem nos endowments no Brasil”, afirmou ele. Esse tipo de capital pode viabilizar uma nova fase para as universidades brasileiras, mas, como disse nosso entrevistado, “o Brasil ainda está nos primeiros passos”.

Sobre o entrevistado

João Guilherme Araújo Schimidt é gestor de fundos e investidor focado em inovação e investimentos exponenciais. Atua na Capsur, que investe em “startups” da série A+ e que têm a tecnologia como item essencial em seus planos de negócios.

Quem editou este artigo

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Renata de Gaspari Valdejão Almeida

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